Apesar de termos uma seleção em boa fase, além do jogador mais caro do mundo, temos um dos piores campeonatos do planeta.

Por Arthur Dourado

2017 está sendo cruel para o futebol brasileiro. Nosso campeonato nacional está difícil de assistir. As finais da Copa do Brasil tiveram dois jogos onde a marcação venceu facilmente os ataques.

Na Copa Libertadores, de 8 representantes, apenas 1 sobreviveu. Os demais tiveram eliminações vexatórias contra adversários de investimento muito inferior.

No Campeonato Brasileiro, o líder Corinthians começou o ano pensando em Drogba e sendo alvo de piadas; Apesar disso, o “bom e barato” deu certo e um time defensivo fez com que a equipe disparasse no primeiro turno.

E honestamente? Estamos cansados de ver atacantes marcando laterais, cansados de três volantes, cansados de estudais inchados com regulamentos inexplicáveis, de times reservas isso sem falar das confusões da arbitragem e do STJD.

Trocas de treinadores, jogadores que todo mundo sabe que não jogam nada sendo contratados para ganhar R$ 500 mil reais por mês, meninos da base sendo preteridos por jogadores de empresários.

Desculpem por esses parágrafos de desabafos, mas nosso futebol está tão chato que eu não tinha outro assunto. Talvez pudesse recomendar alguns jogos para problemas de insônia, inclusive.

2018 promete um ano pior. Teremos Copa do Mundo e nosso calendário será exprimido. A maratona de jogos promete deixar nosso primeiro semestre uma roleta russa.

Se você não gosta de times que usam equipes reservas, prepara-se.  Tudo isso porque a Copa do Brasil terá uma premiação financeira muito maior do que o campeonato brasileiro. Enfim…

Enquanto no exterior nossos jogadores custam milhões e nossa seleção é uma das favoritas para a Copa da Rússia, nosso futebol fica refém de um calendário que fica engessado nas mãos de dirigentes que não abrem mão do poder.

E por mais que cartolas em programas de televisão pregam um discurso de modernidade e profissionalismo, nenhum projeto aguenta três derrotas. Mas um sistema aguenta um 7 a 1.

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