Há exatos 365 dias, Roger Federer desapontava todos os fãs de tênis (incluindo este singelo escritor) que sonhavam com vê-lo jogando na Rio 2016. Por conta de problemas físicos, especialmente no joelho, o suíço abandonava a temporada 2016 e prometia a volta apenas no início de 2017. Coincidentemente, na mesma data, mas um ano depois, Novak Djokovic veio a público dizer que seu cotovelo direito o tirará das quadras até o início da temporada 2018.

Com apenas dois títulos em torneios menores (ATP 250), uma final na temporada (Masters 1000 de Roma) e nenhum resultado expressivo em Grand Slam, abandonando o jogo nas quartas de final de Wimbledon, Djokovic informou que ficará algumas semanas em repouso antes de começar a preparação para a próxima temporada. “Depois de quase um ano e meio tratando a lesão no cotovelo, tomei a decisão de não jogar mais torneios na temporada de 2017. Infelizmente, era uma decisão que precisava ser tomada nesse momento. Wimbledon foi provavelmente o torneio mais difícil, em termos de sentir a dor, que aumentou. Consultei muitos médicos nos últimos 12-15 meses e especialmente nessas últimas semanas que a lesão piorou. Todos eles acharam que eu preciso de descanso, de tempo”, declarou. A notícia boa ficou por conta da manutenção da parceria com um dos maiores tenistas da história, o  norte-americano André Ágassi, dono de 8 títulos de Grand Slam em 15 finais disputadas.

Ao ficar fora do circuito pelo restante da temporada, o sérvio deverá sair do top 10  pela primeira vez desde março de 2007. Esse mesmo caminho foi trilhado por Roger Federer, que começou a temporada 2017 na 17ª posição e agora disputa a liderança do ranking novamente após conquistar cinco títulos (dois Grand Slam, dois Masters 1000 e mais um ATP 500) nesta temporada. Para o bem do tênis, esperamos que não seja apenas a data a coincidência, e que o sérvio volte com o mesmo sucesso que teve o maior tenista de todos os tempos.

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