Copa de 2010. Brasil perdendo para a Holanda. Dunga olha para o banco e olha Kleberson, Grafite e Nilmar. Ninguém ali podia mudar aquele jogo.

Copa de 2014. encantado pela Copa das Confederações, Felipão convoca Jô e Bernard, dois jogadores que naquele ano não viviam boas temporadas, mas uma certa “gratidão” fez com que o treinador levasse jogadores inúteis para a Copa.

2018. Brasil precisa virar um jogo contra uma retranca da Suíça nas oitavas. Tite olha para o banco e se depara com Taison, Firmino, Diego Souza e Giuliano.

Um filme que parece se repetir com a soberba dos treinadores, que fecham os grupos muito antes da Copa. Tite tinha uma bela oportunidade de testar novos atletas, mas quis testar os mesmos jogadores que já havia convocado.

O resultado foi desanimador. o Brasil mostra que não está preparado para uma eventual suspensão de Neymar ou uma contusão de Gabriel Jesus. Apesar de um bom time de titular, os reservas da seleção estão longe de acompanhar o nível ou de mudar alguma coisa no time titular.

E isso preocupa, afinal de contas o Brasil tem jogadores que vem oscilando muito. Renato Augusto cada vez pior, William que perde espaço no Chelsea, Neymar com seu temperamento difícil.

Ele nunca vai admitir, mas Tite vacilou nessa convocação, até nos últimos jogos da eliminatória com o Brasil classificado o treinador foi muito conservador, assim como suas alterações.

Adenor Bacchi tem muitos méritos na seleção, mas de nada vai adiantar se o Brasil for eliminado de forma precoce na seleção.

Por isso o treinador tem que utilizar os últimos dois jogos para testar novos jogadores. Ir acompanhar partidas de Allan do Napoli, do Richarlison do Watford. Até mesmo Hernanes, do São Paulo, pode ser uma boa alternativa.

Mas ir para Copa com jogadores que jogam na Turquia e na Ucrânia, é uma temeridade.

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