Quatro anos de espera para que a bola voltasse a rolar pelo campeonato que, literalmente, para o Mundo. Até mesmo quem não gosta do esporte ou critica quem é adicto por ele, não costuma ficar de fora neste momento.

A Copa do Mundo chegou, amigos.

É uma Copa diferente. Na Rússia. Se ainda existissem Bolcheviques e Mencheviques, com certeza eles estariam juntos para ver os jogos da seleção nacional.

Até Josef Stalin estará presente. Claro que não em vida, mas em uma situação bem diferente do comunismo pregado por ele com a extinta União Soviética. A estátua do ex-secretário-geral do Partido Comunista está bem em frente ao estádio de abertura do Mundial, com o capitalismo – odiado por ele – estampado por todos os lados com stands modernos com os mais variados produtos oficiais da competição sendo comercializados por alto custo.

Mesmo a contragosto, até mesmo ele está inserido e traduz exatamente a sensação de que ninguém fica de fora do torneio de futebol mais esperado.

Foram quatro anos de lamentações depois do 7 a 1. Agora é hora de escrever uma nova história. E que seja com final feliz.

O orgulho da seleção parece ter sido recuperado no povo brasileiro. Pelo menos quando a questão se trata de ver o time em campo e jogando bem. Isso tudo obra das mãos de Tite, o líder do Partido CBF. Ele conseguiu fazer a equipe trabalhar como um exército em combate. Um cobrindo outro. Um jogando pelo outro. Um time defendendo seu povo sofrido.

Vão dizer que quem torce pela seleção é alienado e esquece todos os problemas que envolvem corrupção. Isso não é verdade. Ninguém deixa nada de lado. Apenas tem um motivo para não apenas desgostar o país. Há agora um motivo de união pelo Brasil.

Todos juntos com a seleção. Todos pelo Hexa.

Isso tudo porque é Copa do Mundo. Amém!

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