Já se passaram alguns dias, mas o hat-trick de Paulinho contra o Uruguai continua em minha mente (e, principalmente, em meu coração). Não sou corintiano, mas gosto do volante em campo desde sua época no Timão. Aquele gol contra o Vasco na Libertadores, em 2012, e, consequentemente, aquele abraço Fiel no alambrado são cenas que jamais sairão da mente de quem realmente gosta de futebol. Zé Paulo, origem humilde, ficou esquecido na China. “Acabou a carreira”, “só quer ganhar grana”, “aposentado”. Essas eram algumas das frases feitas ditas pelos “entendedores” de futebol.

Eis então que surge Tite na Seleção. O mesmo Adenor que fez Paulinho ser Paulinho. Que o levou para a Seleção de Felipão. Que o trouxe de volta ao seu berço e renasceu a bola jogada pelo volante. Paulinho é fundamental para o time canarinho. Seja para desarmar ou para homem surpresa (como foi contra o Uruguai), ele é peça chave para um time brigador, de raça, de tática e de habilidade como é atualmente a equipe brasileira. Já havia sido herói contra o Uruguai em 2013 e foi um semideus diante da celeste novamente na última quinta. Todos esses elementos me fazem gostar muito do guerreiro Paulinho, independe do clube que torço e não vou revelar. Queria 11 Paulinhos no meu time. Seria um time que não se deixa abalar com uma queda e/ou momento ruim. Uma equipe que está sempre disposta a se reerguer e, em campo, mostrar para o torcedor que ainda existe amor para jogar bola.

Amor esse que, de maneira “hétera”, sinto por ele. E desde já faço a campanha e peço a Tite: #PaulinhoCapitãoJá

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