Um time que nos últimos anos teve Romário, Fred, Edmundo, Roger, Deco, Belletti, Leandro Amaral entre outros craques, hoje paga o preço de vários erros administrativos e nem sabe o que colocará em campo em 2018.

A parceira entre a Unimed e o Fluminense durou 15 anos. Durante esse período, o time saiu da terceira divisão nacional e se consolidou como um gigante, tanto no futebol, como nos gastos.

Porém a parte da estrutura ficou de lado. Apesar de revelar muitos jogadores em Xerém, o Fluminense ficou anos treinando nas Laranjeiras, e o time não tem um estádio descente para jogar, afinal não dá pra saber o que acontecerá com o Maracanã.

O patrocínio da Unimed acabou, mas a cabeça dos dirigentes não mudou muito depois. Nomes caros como o zagueiro Henrique foram contratos com altos salários. Até Ronaldinho Gaúcho embolsou uma grana dos tricolores.

Hoje o cenário é péssimo. O clube luta de todas as formas para não perder de graça o meia Gustavo Scarpa, inclusive pagou os salários atrasados do atleta, o que revoltou o grupo de jogares que também está com os vencimentos em debito.

Sem estádio para fazer um plano agradável de sócio torcedor e sem um patrocinador forte, o Fluminense depende da venda de garotos, como o volante Wendel, para respirar. Porém parte do dinheiro das vendas vai direto para a justiça, que cobra dividas do clube.

É uma bola de neve que desce e leva tudo. Aliás, leva inclusive mais jogares embora, já que o principal artilheiro do time, Henrique Dourado deve ir para o Corinthians. Qualquer outra proposta deve levar algum jogador.

Sendo assim concluímos, que Abel Braga e Paulo Autuori terão muito trabalho neste ano. Cabe a torcida entender que em 2018 a realidade do Fluminense é próxima daquela do final dos anos 90.

 

 

 

 

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