Elenco recheado de opções de qualidade. Pouca brecha para jogar. Raras oportunidades. A maioria dos jogadores do Palmeiras tem esse cenário pela frente em seu dia a dia de trabalho. Alguns nem mesmo estrearam em 2018. Outros pouco atuaram na temporada. É o caso de Bruno Henrique, que tinha poucos minutos em campo até a noite de ontem.

Foi quando Roger Machado surpreendeu e colocou o volante como titular na estreia da equipe na Libertadores, diante do Junior Barranquilla, na Colômbia. 100% dos palmeirenses torceram o nariz, não tem como negar. Mas o meio-campista mostrou que, mesmo com o cenário adverso em termos de titularidade e número de vezes que jogou este ano, estava pronto para o técnico precisasse dele.

Bruno Henrique compôs bem a marcação, deu consistência de jogo ao time e se apresentava para participar – como elemento surpresa – das jogadas de ataque alviverde. Coisa que Tchê Tchê, titular até então no meio de campo palmeirense, ainda não havia feito em 2018.

A atuação de Bruno Henrique ganhou mais evidência devido aos dois gols na vitória por 3 a 0, mas mostrou como o jogador palmeirense precisa se dedicar no dia a dia para quando tiver a oportunidade. Se o volante não estivesse pronto, Roger não o teria escalado e ele não teria rendido da maneira que rendeu.

Com essa mudança de panorama que o Palmeiras implantou nos últimos anos de não possuir apenas 11 titulares, mas sim um elenco com qualidade para possuir até mesmo mais de um time, quem está no banco precisa estar pronto quando a oportunidade bater na porta.

Ontem foi com Bruno Henrique. Amanhã pode ser com Luan, Juninho, Moisés, Dracena, Weverton, Prass, Emerson Santos, Hyoran e tantos outros bons jogadores que fazem parte do elenco verde e branco.

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