Dizem ter sido César o autor dessa frase em latim supostamente proferida pelo general e cônsul romano, em 47 a.C.. César disse a mensagem ao senado romano descrevendo sua recente vitória sobre Fárnaces II do Ponto na Batalha de Zela. Segundo o artigo “Grandes histórias”, de Vince Monroe, a frase veio para proclamar seu feito, como também alertar aos senadores de seu poder militar.

Talvez César seja Alexi Stival, homem de Cuca nada fresca e sagaz que teve atitudes rompantes que levaram uma tropa desacreditada e descreditada há anos até o avanço quase militar até que dominasse a terra Brasilis. Uma longa batalha de 22 anos que findou em conquista, em happy end da Pós Modernidade.

Fárneces internacional, do Internacional. Os Gaúchos que honram seus mantras de Deuses, sua empáfia de quem sente-se invencível, seus senhores feudalistas que cospem seu poder e sua incoerência de quem era o “time do povo” e tornou-se o “campeão de tudo”, de quem tinha tudo, mas conformou-se. Do povo que vaiou seus homens três dias após vencerem o mundo. Bem como na guerra, nem sempre quem vem e vê, vence. Quem relega, é tomado por batalha e abatido na trincheira. Rebaixa-se.

Julio, Carlos e José, homens de batalha, de farda e de garra, que conquistam no suor do sangue amargo, uma Legião, representam a surpresa de Atlético, de Botar fogo nas tendências perigosas, dos Santos dos milagres improváveis, 3 milhões de agradecimentos e reverências do semi Deus, quase campeão.

Nenhuma história de batalha finda-se sem ter medíocres, como bem disse o livro Sagrado, nos Coríntios, mas com H. Do Santo Paulo, que não existiu. Das laranjeiras podres, do Sport que não rolou, das Figueiras de pecado, da América dos medíocres, da Santa Cruz, que encerra o duelo.

Obrigado, Campeonato Brasileiro. Um rito de fadas com conto de guerra. Uma história de gigantes. De vitória, de dor e de saudade. Da Chape, o único e eterno héroi dessa história que parecia ser imune a anjos. Parecia. Hoje, finalizamos a jornada com a benção de campeões do céu.

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