Novidade. Uma palavra que promete dar o tom do Chelsea nesta temporada do futebol europeu. Sem a vaga para a Champions League, a equipe passará por uma espécie de laboratório em 18/19 e, quem sabe, surpreender.

Após o quinto lugar na última temporada e uma eliminação para o Barcelona nas oitavas da Champions League, a equipe passou por mudanças. A começar pelo comando técnico. Antonio Conte não resistiu à temporada fraca e caiu do cargo. O escolhido para substituí-lo foi Maurizio Sarri. Também italiano, ele é conhecido pelo futebol vistoso; diferente dos últimos treinadores que a equipe teve, que deram a identidade de equipe “fechada” ao clube.

Di Matteo, Rafa Benítez, José Mourinho, Guus Hiddink e Antonio Conte. Todos chegaram com uma carga de expectativa muito alta e com cobrança por resultados maior. Sarri tende a focar no ritmo insano do campeonato inglês, tende a focar apenas no torneio. A equipe, além das copas domésticas, terá também a Europa League, mas o torneio não parece ser uma prioridade no clube até agora; talvez apenas nas fases finais da temporada.Para o treinador, os Blues trouxeram reforços. O ítalo-brasileiro Jorginho (ex-Napoli) e Mateo Kovacic (ex-Real Madrid). O goleiro Rob Green, de 38 anos, também foi contratado. Mas a expectativa é que o substituto de Courtois, negociado com o Real Madrid, seja o goleiro Kepa, do Athletic Bilbao.

A única grande baixa no elenco, até o momento é Courtois. Entretanto, mais saídas foram especuladas nesta offseason. O baixo rendimento de Giroud e de Morata foram contestados pela torcida e fizeram com que fossem especulados em outros clubes.

Os destaques da equipe continuarão sendo o belga Eden Hazard e o volante francês N’Golo Kanté. A equipe deve manter sua espinha dorsal para a temporada. Entretanto, a atitude deve ser diferente.

Sarri foi vice-campeão do Calcio com o Napoli. A equipe fez 91 pontos, marcou 77 gols e sofreu 29. Liderou por certa parte do torneio, mas acabou deixando a liderança escapar na reta final. Não é a primeira vez que o clube londrino se “une” à Itália. O Chelsea possui ligações fortes com a terra da bota. Ídolos como Gianfranco Zola já jogaram no clube. O treinador que venceu a Champions League pelo clube, Roberto di Matteo, também é italiano. Antonio Conte, treinador do último título do Chelsea, também é italiano. Quem sabe a dobradinha entre Blues e italianos dá resultado de novo?

Por João Rafael Venâncio

Comentários

comentário