Já era de se esperar que a ansiedade girasse em torno da final do Campeonato Paulista. Depois do primeiro jogo da decisão, ela ficou ainda maior e os dias parecem demorar anos e mais anos para passar.

Para os palmeirenses as horas passam a passos de formiga na vontade de confirmar a vantagem e erguer o caneco em cima do maior rival. Para os corintianos as voltas do relógio também caminham devagar no anseio de reverter a desvantagem e ficar com a taça diante da torcida adversária.

Certo é que os ponteiros ainda vão permanecer na lentidão até domingo e é o torcedor quem irá ficar se matando por dentro para que o jogo comece (e termine) logo.

Nos últimos 90 minutos da finalíssima, o Palmeiras tem que manter o que fez na primeira partida. Marcar em cima, buscar o jogo, criar chances de gol e matar quando tiver a chance, sem perder as outras oportunidades que teve.

Já o Corinthians vai ter que fazer o que fez nas outras duas fases eliminatórias: reverter a derrota por um gol de diferença. Vai ter que fazer isso pela primeira vez na casa do rival (nas quartas e na semi fez em seu estádio) e superar a marcação justa do alviverde. Precisará mandar no jogo e não deixar o rival fazer jus à vantagem.

Certo é que será mais um grande jogo. E que seja sem confusão. Só na bola. Só na raça. Só na garra. Assim será construída uma grande decisão.

É vida para um. Morte para o outro.

É tranquilidade para um. É turbulência para o outro.

É Palmeiras para um lado. É Corinthians para o outro.

É certeza de emoção para os dois lados.

Que assim seja.

E que as horas parem de custar a passar.

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