Chega uma hora em que viver muito das glórias do passado causa uma leve depressão por não comemorar as vitórias do presente e não dar lugar a um pouco de ansiedade por novos títulos. Quem muito se acostuma com pouco, muito pouco terá.

E assim tem sido a vida do São Paulo nos últimos anos. O último capítulo desta história aconteceu contra o Atlético Paranaense. O empate em 2 a 2 com gosto de derrota e mais uma eliminação da Copa do Brasil. Sem contar, a queda no campeonato paulista.

Foram mais de R$ 40 milhões em direitos econômicos de atletas, mais do que outros grandes de São Paulo. E no campo nada se resolve.

As glórias do passado, pelo visto, ficaram lá e o clube parece não ter saudades delas.  De 2012 pra cá, o Soberano deu lugar ao “time grande não cai”. Mas cai, sim. Já são 18 eliminações.

O São Paulo parou no tempo. Os ponteiros do relógio não saíram mais do lugar.

Foram tantos técnicos que ninguém mais sabe qual é o estilo de jogo do São Paulo. Ricardo Gomes, Doriva, Dorival e até o ídolo Rogério Ceni não foi capaz de superar tantos desmandos. E agora, Aguirre tenta renovar as energias do tricolor, mas não é capaz de contornar investimentos errados e jogadores que não demostram o resultado esperado dentro de campo.

Ruim para quem um dia foi colocado como símbolo de bom futebol, técnica e muitos nomes na Seleção Brasileira.

Parece que a temporada vai continuar na mesma dos últimos anos e a maior bandeira da diretoria com o slogan “time grande não cai” dará o tom das competições que ainda restam.

A referência de atualização de futebol pelo lado tricolor, pelo menos nesse ano, continua com problemas. E assim, cada vez menos futuro e muito passado vai vivendo o Tricolor do Morumbi.

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