Tem que jogar com a alma e o coração (e torcer também). Daria a vida inteira pra ser campeão (eles também precisam dar). A Taça Libertadores: obsessão (precisa ser para eles também). Olê, olê… Eu canto eu sou Palmeiras até morrer (eles também precisam ser e se doar pelo verde).

Os trechos da música, cantada de pulmões cheios de amor pelo Palmeiras, refletem a uma única, exclusiva e necessária sintonia que precisa ser colocada em prática por jogadores e torcida.

Muitos de nós gostaríamos de estar lá dentro representando outros milhões de adeptos. Eles precisam entender isso e jogar como o torcedor quer que joguem.

Não precisa ser bonito, goleando, dando baile ou humilhando adversários.

É jogar com raça. Com coração. Com alma. Com sangue verde nos olhos.

É simples, é só querer ser um de nós.

Um de nós que coloca o Palmeiras acima de tudo. Que conta horas, minutos e até segundos para ver o time em campo. Um de nós que só pensa em Palmeiras. Um de nós que quer vibrar por uma bola tomada, uma defesa bem feita, um drible bem dado, uma rede estufada.

É jogar como muitos que passaram pelo verde já fizeram. Como muitos que estão no verde fazem. Como quem ainda está no verde já fez.

Como um Divino Ademir que nos guiava em campo. Como um Santo Marcos que quebrava até a cabeça se preciso. Como um guerreiro Prass que sempre aparece na hora certa. Como um matador Evair que vivia abrindo caminhos. Como um filho da mãe Jailson que pega até pensamento. E como um Dudu costumava fazer e precisa voltar a querer.

Não precisa ganhar sempre. Não precisa golear jogo a jogo. Não precisa fazer bonito toda vez. Só precisa ser Palmeiras a cada minuto.

Seja na Libertadores, no Paulista, na Copa do Brasil, no Brasileiro ou ate no treinamento. Tem que ser Palmeiras.

Isso basta!

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