O Fifa mudou. Depois de muitos anos de sucesso absoluto, mas sem maiores evoluções, o game de futebol da EA passou por uma bela evolução. O jogo que será lançado no dia 29 de setembro trará consigo um novo sistema, novas propostas e ainda mais foco para o mercado brasileiro. A tendência é que o maior jogo de futebol virtual esteja prestes a sair do forno.

Ignite. Esse é o nome do sistema, a chamada engine dos últimos anos do Fifa. Um modelo que trouxe evoluções nos movimentos dos jogadores, abriu espaço para que os players fossem mais autônomos e menos engessados na condução dos atletas, podendo determinar as ações de forma mais simples.

Mas o Ignite saiu de cena para a próxima versão produzida pela EA. Quem assume o papel é o Frostbite, sistema de jogo utilizado pelo sucesso de crítica Battlefiled 4 e vários games da produtora. O sistema já faz parte das possibilidades da nova geração de consoles, do mundo 3.0 do vídeo game.

Frostbite no BF4

Frostbite no BF4

De forma mais específica, as principais mudanças que o Frostbite trará para os fãs da franquia, são:

1. Melhora no visual do game. Tanto dentro das quatro linhas quanto nos detalhes dos estádios e dos atletas. As dividias de bola, por exemplo, devem ser muito mais realistas e duras, bem menos robóticas. Os pré e pós jogo devem apresentar o túnel de acesso ao gramado e sala de entrevista.
2. Modo Jornada: o Fifa 17 trará um modo história em que você controla um jogador em início de carreira, atuando na Premier League. Com ele, viverá todos os âmbitos da carreira, dentro e fora do gramado. Há possibilidade de ser um treinador, mas esse rumor não foi confirmado.
3. Jogadas ensaiadas serão um fato novo. Após anos sem alterações, a próxima geração terá a possibilidade de alterar a batida de uma falta, mudar a técnica do pênalti, tanto corrida, quando batida e comemoração. Liberdade de ação é o mote da evolução.
4. Física. O Frostbite tem uma experiência ultra sensível quanto ao físico dos atletas que agora serão mais capazes de entender o que acontece ao seu redor. São mais habilidosos mentalmente e capazes de agir sem a bola, além da disputa puramente física ser algo ainda mais presente e decisivo.
5. Inteligência Artificial: mesmo como promessa anual, dessa vez, ela veio. Os jogadores enfim são mais capazes mentalmente. Preenchem espaços, se movimentar em linhas anguladas, cortam diagonais e se movem de forma a abrir espaços.
6. Domínio de bola, um terror que acaba. Os jogadores pareciam gênios, né. Nunca erravam domínios. Pois bem, fim desse papo. Se o jogador é mediano, terá sérios problemas com a redonda.

Para nós, brasileiros, um pouco mais de atenção

Leifert na gravação do Fifa 17

Leifert na gravação do Fifa 17

“O gol da virada de um 4 a 3 será narrado de forma diferente de um gol de 7 a 1, por exemplo”, explicou o apresentador global Tiago Leifert, narrador do game.

Tiago e Caio Ribeiro seguem na narração da versão nacional do Game e contaram que não há mais o sistema mecânico de narração em que os gols sempre são tratados da mesma forma, sem que haja uma divisão de intensidade por importância. Agora, cada gol, cada intensidade, uma narração adequada. Ponto pra EA.

Por fim, segundo o portal Beacher, foram gravados cerca de 13 mil novos áudios e, segundo a Warner Games, que distribui a série de futebol da EA no Brasil, agora a narração brasileira tem o mesmo número de falas da versão original, em inglês.

É, amigo fã de vídeo game, muito em breve gastaremos muitas horas da nossa vida nesse jogo que promete MUITO. Fiquem ligados aqui no Linha que logo tratamos um gameplay bem bacana pra vocês. Afinal, aqui esporte virtual também é paixão.

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