E aí, galera. Tudo bem com vocês?
Seguinte. Hoje, eu não vou postar como colunista do Linha Esportiva, mas sim, como do blog Junta 7. Caso você estranhe, explico. Esse se trata de um “guest post“, onde o Junta 7 publica um artigo no Linha Esportiva e vice-versa.
Tendo isso em vista, vamos lá! Ah, mas antes, deem uma passada pelo site do Junta 7 e pela fanpage do Facebook
Games com a temática esportiva, quando falamos em plataforma mobile, geralmente são bem simples ou prometem demais e são decepcionantes, porém, esse jogo é bem diferente. Meu irmão que me mostrou, e eu acabei viciando no NBA Live, para celular.
Por ser de plataforma mobile, o jogo é encantador. A movimentação dos atletas, mais caricatas para alguns, é reproduzida com fidelidade. Os gráficos são lindos e a ambientação eu nem comento. Quadras e torcida, efeitos sonoros como a bola quicando ou o tênis dos atletas riscando o chão são bem reais. QUE JOGO!
Como é de se imaginar, o jogo é bem simples em sua essência, naquela ataque x contra defesa que todos aprendemos a amar e respeitar. A primeira fase do jogo, como de praxe hoje em dia, é um tutorial das ações que você precisará realizar durante a partida. Ele te ensina coisas básicas, desde correr e passar, até as enterradas, que sempre são um show a parte.
Escolhida a temporada regular, onde você pode optar por times do Leste ou Oeste, tendo em mente de que você não vai atuar com os jogadores do time, ou seja, se você estava pensando em jogar com o Golden State Warriors, para comandar Curry e Cia; tenho péssimas notícias para você…
Dentro da equipe de sua preferência, você possui 5 elencos a sua disposição, que são os de “two-way”, “small ball”, “defensive”, “big man” e “shooting”. Nos times, os jogadores são sortidos. Por exemplo, se você escolheu o Los Angeles Lakers, assim como eu, verá que ele é composto por jogadores do Houston Rockets, Toronto Raptors, Charlotte Hornets, Orlando Magic e Utah Jazz e assim por diante.
Ao contrário do que acontece na temporada regular da NBA, no alto de seus 82 jogos, o game apresenta uma temporada regular de apenas 14, cada um com 4 quartos de apenas 2 minutos cada. Caso seu time vá bem e você avance para os playoffs, você ainda tem 3 jogos, dois de mata-mata e a final da conferência. Caso você avance, você ainda realiza a final da NBA contra o campeão da outra conferência.
Conseguindo jogadores
Como já dito, os jogadores são selecionados de moda à caralha, sempre sendo de “baixa patente”, geralmente de nível bronze, quando muito, prata. Com isso em mente, cabe ao jogador conseguir novos atletas. Ao vencer os jogos ou cumprir algumas metas, como jogar “X” partidas com um dos elencos, ou conseguir “X” cestas de três, você recebe dinheiro do jogo
Para adquirir novos jogadores, existem duas maneiras. A direta fica na figura do leilão, que você encontra na aba “Auctions“. Nela, outros jogadores colocam atletas que não querem em seus elencos para venda. O porém desta opção, é que você só vai encontrar atletas dos níveis bronze e prata. Não que isso seja algo ruim, já que temos bons exemplos atletas, como o brasileiro Marcelinho Huertas, que é bronze, mas um exímio chutador de três.
A forma indireta, que é a mais cara e mais “arriscada”, é a compra do pack de 4 jogadores. Nele, o jogo te garante um atleta de nível ouro ou master, caracterizado pela cor vermelha. Aqui, tudo pode acontecer.
Na minha experiência, já tive bronze e pratas muito bons e ouros que não me foram úteis. Após três temporadas, no meu time, consegui alguns bons nomes, como Igodala, do Warrios e Kevin Love, do Cavaliers. Ambos de nível ouro, mas que não casaram com o meu estilo de jogo. Por outro lado, um atleta ouro, como Carmelo Anthony, do New York Knicks e o master James Harden, do Rockets, são atletas que lideram o meu pelotão.
E os brasileiros?
Essa é uma crítica que eu faço ao game. Apesar da temporada 2015-16 ter sido a com a maior quantidade de brasileiros das equipes da NBA, no jogo, eles pouco aparecem.
Como eu jogo com o Lakers, da conferência Oeste, eu enfrento times que possuem atletas do Brasil mas, em três temporadas que eu já brinquei, não enfrentei nenhum deles. Nada de Anderson Varejão, Leandrinho ou Nenê Hilário. Os únicos brasileiros que eu tive contato, foram os da minha equipes, conseguidos nos packs já citados.
Além de Marcelinho Huertas, o únicos jogador do Lakers que veio com o time, também tive a oportunidade de jogar com duas promessas, o ala Bruno Caboclo, do Toronto Raptor e e ala-pivô, Cristiano Felício, do Chicago Bulls.
Apesar dos três atletas serem do nível bronze, todos sempre foram de grande utilidade dentro do conjunto. Huertas é um grande armador e perito nos arremessos de 3 pontos, enquanto Felício e Caboclo são bons dentro do garrafão, até pelo porte físico de ambos.
Pontos Negativos
Apesar de ser um jogo bem divertido, o NBA Live apresenta algumas falhas. A primeira e mais irritante, na minha opinião, é a parte do sistema defensivo. Enquanto você consegue atacar com velocidade, fazendo com que os personagens corram, a volta a da marcação é algo extremamente lento, o que, em muitas oportunidades, lhe custará alguns pontos importantes.
Outro fator que causa estranheza, é que o game não segue a risca as regras da NBA. Nesta versão, você pode ficar com a bola presa na quadra defensiva os 24 segundo, se quiser e isso não dá em nada. Da mesma forma que você consegue voltar do ataque para defesa, ou recuar a bola, sem que a infração seja anotada.
Vale jogar?
E como vale. Mesmo sendo um jogo com uma excelente qualidade gráfica, ele é bem leve, sem gastar muito espaço de armazenamento. O grande ponto negativo é que ele só funciona quando você está conectado a uma rede wi-fi, caso contrário, ficará a ver navios. Tirando esse percalço, o jogo é bem divertido e te fará sentar um tempinho para disputar as mais diversas e acirradas partidas deste esporte que vem crescendo a cada dia em terras brasileiras.
Espero que vocês tenham curtido essa primeira experiência da parceria entre Linha Esportiva e Junta 7. Até a próxima