Quando os grupos da Eurocopa foram sorteados, muito se disse do Grupo E como o famigerado “da morte” na França. Fazia sentido: um grupo com Bélgica como incógnita, Itália decadente, Irlanda de bom retrospecto recente e Suécia de Ibrahimovic, despertava curiosidade e muita dúvida. Mas quando a Euro estava para começar, apostamos aqui, na nossa revisão completa da Euro, que o Grupo B seria o mais equilibrado e com algumas surpresas. Bem, o Linha acertou e vem agora se gabar disso. hue

A primeira surpresa nem tão surpreendente assim, foi a seleção do País de Gales. Um time compacto, jogando defensivamente e apostando na trinca Allen, Ramsey e Bale. Deu certo e conseguiu duas vitórias em suas três partidas. O 2 a 1 na Eslováquia foi difícil, a derrota para a Inglaterra doída, mas na última rodada, um 3 a 0 convincente para mostrar que Gales não é “time de um homem só”, como alguns diziam. Alguns, não nós…

Estão pouco felizes os galeses?

Estão pouco felizes os galeses?

A segunda – surpresa e colocada no grupo – foi a Inglaterra. Fez duas boas partidas e uma mais ou menos. Curiosamente só venceu nessa mais ou menos. Se impôs como era esperado e encurralou Rússia e Eslováquia, mas parou nas falhas de finalização a na dificuldade de seus armadores de penetrar as defesas. No último jogo do grupo, o técnico Roy Hodgson mudou muito a equipe e, mesmo sem o resultado positivo, os ingleses fizeram sua melhor partida, sufocando os eslovacos. Contra Gales, num “bumba meu boi” mais desorganizado e com menos chances, deu certo. Passa no segundo lugar, mas com esperanças boas, após apresentar um futebol bem melhor que nas últimas competições oficiais.

A terceira mais ou menos surpresa foi a Eslováquia. Um time que sabe o que faz dentro de campo e com um jogador excepcional: Marek Hamsik. Foi o suficiente para ficar na terceira colocação e fazer um jogo equilibrado contra os três times da chave (apesar de ser dominada pela Inglaterra, soube sofrer e empatou a partida). Passa como uma das 4 melhores terceiras colocadas em sua primeira participação na Euro. Nada mal, né?

A “semi-surpresa” veio como tragédia anunciada. Tínhamos dito na nossa revisão que a Rússia seria a decepção desta competição e não deu outra: Um time pouco inspirado, com uma geração que demonstra estar ultrapassada e sem jovens que despontam como grandes promessas. Caiu na primeira fase na Copa de 2014, cai na primeira fase agora na Euro e tem uma Copa do Mundo para disputar em casa, em 2018. O trabalho dos russos terá de ser árduo para não passar vergonha em seus domínios. Mais do que nós, brasileiros, passamos aqui será difícil.

Agora, as equipes do grupo vão para as oitavas e pelo menos duas delas tem boas condições de continuarem na Euro: Gales e Inglaterra. Vamos ver se o Linha Esportiva continuará acertando suas previsões e que a Euro continuará tão emocionante quanto foi até agora, mesmo com algumas partidas de baixo nível técnico. Vale a pena ficar de olho, na gente e na telinha para acompanhar o melhor torneio de seleções da Europa!

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