Por João Gabriel Falcade

O rei, como ele mesmo se apelida, quer ser campeão da NBA. Quer o seu terceiro anel. Quer ser uma versão melhor do que foi até o dia de hoje. Quer provar pra si que o posto de melhor jogador de basquetebol do mundo pode ser, sim, seu, por merecimento. LeBron James quer decidir esse duelo.

Cleveland perdia a série por 3 a 1, jogo de número 5 acontecendo em Oakland, onde seu adversário soa imbatível. Era um match point. Como evitar o inevitável? Sendo e honrando o posto de gênio. LeBron não aceita a derrota, como foi criticado por o fazer em outras oportunidades. Quem o conhece, como nós, percebeu no olhar profundo e inabalável que King James não estava suscetível à interferências. Parecia enxergar a vitória com limpidez.

Ele sabe que seus companheiros de time não podem o levar ao êxito, mas ele pode levá-los. Acompanhado por um fantástico valete de talento que é Kyrie Irving, LeBron ignorou suas opções, parecia jogar um 2×5. Confiava cegamente em si. Ele teve razão. Ele parecia guerrear com seus fantasmas amarelos e saiu vencedor.

O jogo 5 foi vencido. O próximo terá o mesmo valor decisivo. Terá a mesma existência. Será que terá o mesmo LeBron James? Se sim, tabus serão quebrados e o mediano elenco dos Cavaliers serão alçados a campeões da NBA. Aos torcedores de Cleveland, um último respiro: que Steph Curry e Klay Thompson continuem humanos. Para nós, fãs da NBA: comemorem. O duelo de titãs que estamos assistindo é uma ode ao esporte. Amém.

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