83, 95, 17. Tri. Trilegal! Trio de craques! Camisas 10 vestindo a 7 na imortal armadura tricolor. Guerreiros, abusados, craques de bola. A Copa Libertadores e a mística camisa 7 azul, branco e preto. A 7 de Renato Gaúcho em 1983, de Paulo Nunes em 1995, carregada com maestria e um peso inigualável, agora, nas costas de Luan, 2017.

É na 7 que o Grêmio fez seu 10 nas conquistas da América. Ídolos com personalidade, ousadia e muita categoria. Assim, Luan seguiu a mística e foi o herói tricolor na conquista do tri campeonato da América, contra o debutante Lanús, na Argentina. Mas não é apenas o número 7 que une o trio. Com um DNA “endiabrado”, Renato, Paulo e Luan são atrevidos, capaz de xingar um rival após a conquista de um título, copiar o mascote do Colorado depois de fazer um gol no Gre-Nal, ou, querer ir para o clássico mesmo após a conquista do título mundial.Além da conquista histórica do tri campeonato da libertadores, o primeiro camisa 7, agora comandante diante do banco, deu uma aula a todos de que essa história de técnico estudioso, cursos na Europa, entre tantos outros paradigmas não são ciências exatas. Renato desbanca e coloca inúmeros fantasmas por água abaixo, quebrando diversos paradigmas de que quem poupa jogadores, ganha campeonato sim! Que boleiros são capazes de manter e comandar uma equipe vencedora, gloriosa!
Um novo começo. Uma nova história. Quebrando paradigmas históricos, a geração que o atual camisa 7 comanda reapresenta um novo começo para o Imortal Tricolor. Uma nova geração, com uma nova identidade e traços tipicamente gaúchos, mostrando que o futebol da região sul do país não é apenas pancadaria, truculência e raça. Pelo contrário, o time de Renato Portaluppi, Luan, Geromel, Arthur, Grohe e tantos outros – como Leo Moura, Cortez, Fernandinho, Cícero, Jael, Edílson, outrora renegados em outros clubes – não é só raça, é técnica. Não é só um clube “copero” que faz “los hermanos” se sentirem brasileños em campo, catimbeiros, ao contrário do normal.

O Grêmio Foot-ball Porto Alegrense demonstra uma nova face com um futebol vistoso, olímpico, sendo capaz de botar o adversário na roda e jogar, jogar bonito. Ser campeão. Tricampeão! Ainda com raça e coração…

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