Após 20 anos, a LBF como é tradicionalmente conhecida está de volta à televisão. Desta vez, a TV Gazeta abraçou a ideia e transmite exclusivamente para São Paulo, os jogos das meninas do basquete nacional até a final da liga.

Em um bate-papo rápido com Ricardo Molina, presidente da  Liga, este é um momento importante para o basquete feminino. “Foram duas décadas fora da TV aberta. E por 7 anos o basquete feminino ficou afastado da TV e mídia. Isso deu uma sensação de decadência. A gente tinha que ter um produto mais atrativo para o torcedor e mostrar que existe uma organização no basquete feminino do Brasil”, afirmou.

Umas das novidades, em tempos de domínio de horários das emissoras sobre os jogos, é o horário de transmissão. “Uma conquista importante com a TV Gazeta foi a transmissão em horários fixos, sempre aos domingos às 15h00 até a final da competição”, lembrou.

Os canais Sportv entram na fase final da competição para as transmissões das partidas.

Na web, as transmissões dos jogos chegam para aproximar o esporte do espectador sempre conectado. Além da novidade,  a TV LBF também é uma grande vitrine que se abre em um mercado ainda não muito explorado. Para estas transmissões on-line, clubes e liga entraram em acordo para otimizar os custos.

Não somos mais reféns da TV aberta como antes, as transmissões via internet através das redes sociais têm ganhado muitos adeptos e a liga aposta nessa nova fase de comunicação.

Atente-se para o grande número de canais de clubes nas mídias on-line. Flamengo, Palmeiras e Santos são bons exemplos. Mas é claro, o peso de ter uma TV para conquistar patrocinadores ainda tem seu valor comercial.

Para quem sempre buscou mais informações e jogos de basquete, essa é a hora. Independente do horário das partidas, este é um público fiel.

Equipe de Campinas é uma das novidades deste ano. Foto: redes sociais

No total, a Liga deste ano tem nove equipes, um aumento de 50% em relação à última edição, é a chance de um novo tempo e a busca por melhores resultados nesta categoria.

Seja pela web ou pela televisão, o basquete feminino precisa renascer e apresentar novas jogadoras para um futuro promissor da categoria. Já na comunicação, essa é a oportunidade para acrescentar mais uma pauta neste mundo que não vive só de futebol.

Boa sorte, basquete feminino do Brasil!

 

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