Por: João Vitor Cordeiro

Lutando contra tabus, o Botafogo começou a Libertadores de 2017 com altos e baixos, e sem muita perspectiva. Porém, aos poucos, o time foi tomando jeito e criando cara, fazendo com que tabus fossem quebrados!

Antes de derrotar o atual campeão, Atlético Nacional, em Medellín, há exatos 44 anos que a equipe, hoje gerida por Jair Ventura, não vencia fora das fronteiras, na competição mais importante do continente. O último êxito havia sido exatamente contra o atual adversário de hoje, Nacional de Montevidéu, em 1973.

Contudo, vale ressaltar que a Estrela Solitária já havia vencido uma equipe estrangeira nos anos 90, mais precisamente em 1993, na semifinal da antiga Copa Conmebol, contra o Caracas por 2 a 1, na Venezuela.

Com a chegada das oitavas de final da Libertadores, o Alvinegro bate mais uma marca, fazendo com que esta equipe seja a que mais jogou partidas na competição, em comparação a qualquer outra edição já disputada. Com o jogo de hoje, o time do eterno Mané, somará onze partidas na copa.

Após uma sequência de três derrotas seguidas no brasileirão – a última, por 1 x 0, contra o Corinthians – o Fogão entra em campo as 21h45, tentando se reabilitar e em busca de mais o feito inédito na competição continental.

Para o duelo de hoje, o Botafogo deve ir a campo com Gatito, no gol; Arnaldo, Carli, Emerson Silva e Victor Luis fazendo o quarteto defensivo; Lindoso, Bruno Silva, João Paulo e Matheus Fernandes, no meio de campo; com Pimpão e Roger, no ataque.

Já o Nacional vai com o goleiro Esteban Conde; Jorge Fucile, Rafael García, Diego Polenta e Alfonso Espino, na defesa, Diego Arismendi, Felipe Carballo, Álvaro González, Tabaré Viudez e Martín Ligüera no meio e Kevin Ramírez, solitário no ataque. Essa é a formação inicial do técnico Martín Lasarte.

Dura missão para o time da Estrela Solitária, porém para ter um par, o alvinegro terá de quebrar mais um tabu e enfrentar a equipe celeste, no Uruguai, com a esperança de que a luz não se apague na maior competição da América.

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