Se esse aqui fosse um texto que iria ao ar via Treta News, eu escreveria que um time do interior de São Paulo causou um tremendo furdunço nessa semana por causa de um jogador.

Se você acompanha o futebol do nosso estado, deve conhecer o Marília, da cidade que leva o mesmo nome e um dos grande rivais do Noroeste de Bauru.

No início desta semana, o MAC tinha acertado a contratação do atleta Victor Palito. O time pagou a passagem para que o jogador viesse do Maranhão para o interior paulista, mas ao pousar em Guarulhos, ele acabou fechando com o Flamengo/SP, que também disputa a série A3 do Paulistão. E foi aí que tudo começou:

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Depois desse anúncio, é claro que a torcida do Marília não ficou feliz com o acontecido. A página do “Marília Atlético Clube”, que é gerida por torcedores, ou seja, sem ligação oficial com a equipe, iniciou a campanha #PagaNoisPalito.

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De acordo com a campanha, a ideia é de que o atleta reembolse o time, afinal de contas, ele não utilizou a passagem paga pela equipe para a sua vinda à Marília.

Até aí, tudo parecia uma brincadeira inocente, mas que acabou tomando uma proporção muito grande no decorrer da semana. Hoje, o post já conta com quase 5 mil interações, além de quase mil compartilhamentos e o mesmo número de comentários.

O mais legal de tudo isso é a interação que outros clubes e páginas de times, geridas por torcedores, entraram na brincadeira. Uns apoiando o Marília, como é o caso do Juventude/RS e do Sertãozinho/SP. Por outro lado, uma página ligada ao Noroeste floresceu a rivalidade e pede para que o atleta não pague.

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Ciente da  campanha, a página do jogador se manifestou na postagem:

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E se engana quem pensa que acabou por aqui. De acordo com matéria do UOL Esporte, “Antonio Carlos Souza Vieira, o “Sojinha”, presidente do clube, lamentou o ocorrido e afirmou que dará um prazo para que Palito reembolse o clube, pelas passagens aéreas”. Gastei com duas passagens para ele. Na primeira, ele disse que o filho estava com um problema e não poderia vir. Comprei uma segunda passagem e ele foi para outro time”, relatou. “Só quero lamentar, acho que nenhum ser humano pode fazer isso com uma instituição, independentemente de qual for, precisa ter um respeito. A gente não prende ninguém. Isso é uma coisa inacreditável que o ser humano pode fazer”.

Agora só nos resta acompanhar o desfecho desta campanha bem humorada e repleta de interação dos clubes via social media. Como diria o poeta, seria cômico se não fosse trágico.

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