Basta um fazer o gol da vitória contra o time do outro que as comparações começam. Messi é um Deus da bola. Cristiano Ronaldo é de outra galáxia. Messi já é considerado melhor que Maradona? Cristiano Ronaldo é mais importante para Portugal que Eusébio?

Messi foi incrível no El Clasico de domingo. Dois gols. Um no apagar das luzes. Camisa à mostra para a torcida do Madrid. Atuação digna de um Lionel que brilha há muito tempo. Não por acaso ergueu, até hoje, cinco vezes o troféu de melhor do mundo.

Não ter balançado as redes e nem mesmo decidido o clássico espanhol não quer dizer que CR7, quatro vezes eleito melhor futebolista do planeta, joga menos ou é pior que o craque argentino. Para um vencer, o outro tem que estar em dia não muito bom. Ou então todo Real x Barcelona terminaria empatado por 40 a 40.

O português foi o herói em tantas outras oportunidades em que o jogador da Argentina não viu a cor da bola. Isso é normal! “Calma, eu estou aqui!”, aposto que você se lembrou.

Mais chato que comparar o melhor, é a relação de amor e ódio de quem gosta, por exemplo, de Ronaldo. Ter CR7 como jogador preferido é como conviver com uma lavagem cerebral (e idiota) de ser preciso odiar o menino Lionel. A recíproca é a mesma: preferir Messi = detestar o português.

Claro que cada um tem seu favorito. O meu, no caso, é Messi. Ele é monstro. Gênio. Fora do comum. De outro planeta. Um extraterrestre.

Isso, entretanto, não me faz odiar Ronaldo. O craque português me encantou muito e em diversos e diversos jogos. Ele (também) é monstro. Gênio. Fora do comum. De outro planeta. Um extraterrestre.

É preciso parar com esse pensamento babaca e cheio de mimimi. Há espaço para os dois no coração de todos…

A menos que você torça para Barcelona ou Real Madrid.

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