A paródia com a conhecida música brasileira faz referência ao retorno do Liverpool à final da Champions League, 11 anos depois de disputá-la pela última vez. Naquela oportunidade, diante do Milan, os motivos não são para serem lembrados. Diferente do que havia acontecido dois anos antes, contra os mesmos italianos, naquela batalha histórica de Istambul.

O adversário agora é outro. Os adjetivos para enquadrar o Real Madrid são infinitos. Mas não se pode deixar esquecido o peso da camisa do Liverpool e a tradição copeira da equipe inglesa.

Vale lembrar, inclusive, que eles já se enfrentaram em uma final de Champions (1980/1981) e os Reds levaram a melhor.

A história agora é outra, com toda certeza. O Real é o favorito por ser o maior campeão, mas o Liverpool tem um time pronto para fazer história e com cada jogador querendo deixar seu nome marcado eternamente no clube.

De um lado são 12 orelhudas. De outro 5. De um lado a possibilidade de ganhar pela terceira vez consecutiva. De outro a vontade de vencer 13 anos depois.

Há muito em jogo nos dois lados, mas a história do Liverpool para chegar à decisão parece com um conto de fadas.

O então considerado melhor jogador do time decide ir embora. É vendido por uma fortuna para o Barcelona. Se com ele o mais fanático torcedor do Liverpool já achava difícil vencer a Champions na temporada, sem ele o sonho era ainda mais complicado.

Mas o time não era só ele e nem jogava apenas em função dele. Salah, Firmino e Mané ficaram com o protagonismo e possuem números de invejar qualquer um. E foi com eles que o passo a passo até a final começou a ser dado.

O sonho agora está perto de ser realizado. Falta “só um jogo”.

Só um jogo contra o time mais temido da competição, mas que com certeza teme o trio de ataque espetacular da equipe inglesa.

A vitória do Liverpool na final vai premiar a justiça no futebol. É claro que nesse esporte não existe justiça e qualquer detalhe pode mudar o resultado final.

Só que se de um lado existe o time maior vencedor do torneio, do outro está o que nunca anda sozinho e que, com toda certeza, será empurrado rumo à orelhuda durante todo o tempo necessário.

O Liverpool voltou. E voltou para vencer de novo!

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