Para o torcedor, ficar sem o seu time é uma das piores coisas que tem. Se durante o intervalo entre quarta e domingo o tempo já não passa, quem dirá quando a temporada entra de férias. Os dias são contados como um criminoso que espera sua liberdade, dia após dia.

Agora, se essa distância já é difícil, imagine acordar e seu time não estar mais lá. Foi o que aconteceu com o Modena, da cidade que leva o mesmo nome. O clube do norte da Itália abriu falência por não conseguir sanar seus débitos, que giram na casa dos € 5 milhões de euros.

Como desgraça pouca é bobagem, o time foi expulso pela Lega Pro, entidade que comanda a terceira divisão italiana. A gota d’água foi o quarto W. O., dado diante do Santarcangelo.

O patrimônio do clube será posto a venda para pagar os credores, entre eles a Prefeitura de Modena, pelo aluguel do Estádio Alberto Braglia. Mais de 50 pessoas perderão os empregos. Jogadores estão dispensados e todos os compromissos estão cancelados.

Essa pode não ser a última vez que ouviremos falar do Modena. Outras equipes, como Fiorentina, Napoli e, mais recentemente, o Parma, passaram pelo mesmo processo e se reergueram. Resta saber se os gialloblu terá a mesma força.

A cidade terá oito meses para encontrar novos donos e refundar o clube na Serie D, que é amadora. Caso isso aconteça, o clube terá que começar a recontar a sua história do zero.

Com isso, Modena perde mais um de seus filhos ilustres. Terra de Enzo Ferrari e Luciano Pavarotti que, curiosamente, foi arqueiro do clube na juventude, Modena vê um ponto final em uma história de 105 anos de diversas participações na Série A.

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