Com a surpreendente derrota de Roger Federer na segunda rodada do Master  1000 de Miami, ficamos sem nenhum dos quatro tenistas que assombraram o tênis nos últimos anos no torneio.

Desde de o Masters 1000 de Hamburgo em 2006 que pelo menos um entre os tenistas  Roger Federer, Rafael Nadal, Andy Murray e Novak Djokovic  não chegava pelo menos até a terceira rodada de um torneio desse porte.

Nadal e Murray se recuperam de lesão, já o sérvio ainda não voltou ao bom nível de jogo depois de uma lesão no cotovelo e foi eliminado na primeira rodada.

Com isso outros nomes como Del Potro e os jovens Zverev, Shapovalov e Chung tendem a brilhar no torneio e no restante do ano.

Sinceramente acho quase impossível ver uma semifinal de Grand Slam ou de qualquer torneio com o big four novamente.

Federer estará fora da temporada de saibro, e cada torneio que o suíço joga o corpo cobra um preço.  Porém ele ainda dará trabalho em Wimbledon e no US Open, mas tende a ter cada vez mais trabalho e novas derrotas não serão surpresa.

Já Nadal é uma incógnita, ninguém sabe qual o estado real de sua lesão. O espanhol terá na temporada de saibro, seu piso favorito o quadro perfeito para mostrar que está de volta e que pode voltar a mandar no tênis mundial.

Novak Djokovic teve uma lesão grave e ainda não encaixou seu jogo em 2018. O sérvio terá que treinar e talvez jogar torneios de nível mais baixo para pegar ritmo e assim voltar a desafiar os melhores do circuito.

Por fim Andy Murray, que operou o quadril em uma lesão muito semelhante com a de Gustavo Kurten, sinceramente se ele voltar aos triunfos será uma linda história de superação, pois uma lesão dessa gravidade tem uma recuperação muito complicada.

Sendo assim fã de tênis, é bom se acostumar com novos nomes e com derrotas dos antigos lideres do ranking, pois as figurinhas do tênis estão sendo trocadas e as que saiam repetidas estão acabando.

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