Basta o time não ir bem que a torcida palmeirense já começa a desconfiar do trabalho de Eduardo Baptista ou até mesmo, na maioria dos casos, pedir a saída do comandante. E quem alguns dizem querer ver contratado? Não, não é Cuca. Se fosse estava ótimo. “O Mais Pedido”, transformando em paródia e masculinizando a música do Raimundos, é Luxemburgo, o treinador que o “cabelo é ruim”, o “terno é de lin’” e só quer ganhar “din din”.
Sou contra a saída de Baptista e mais oposto ainda à chegada de Luxa. Ele já está ultrapassado, não conseguiu sucesso nem na China e só fez meleca em seus últimos trabalhos. Enquanto isso, o atual comandante alviverde é tido como um dos mais estudiosos. “Estudar não ganha jogo”, esbravejam por aí. Não mesmo, mas ele vem conseguindo moldar o elenco e mostrou ter peito para fazer substituições e deixar gente de renome no banco. Se o resultado nem sempre vem, a culpa é de jogadores que não têm rendido o esperado.
Não é mesmo senhor Vitor Hugo e hermano Borja? Pois, é… a culpa sempre acaba sendo, injustamente, de Baptista. E o pofexô é lembrado.
Toda essa pressão tem nome, sobrenome e, até mesmo, apelido: Copa Libertadores, mais conhecida como “obsessão palmeirense”.
Este ideal alviverde precisa ser tratado com calma para que o fardo de necessidade da conquista não seja inserido nas costas dos jogadores. Esse cuidado é necessário para que eles possam jogar e corresponder. Não é admissível vencer por duas vezes o Peñarol e ter tanta dificuldade contra o tal Jorge Wilstermann, sendo derrotado pelo time boliviano.
É preciso colocar os pés no chão após a derrota e agora correr atrás do prejuízo. Mesmo com um pé na próxima fase, podendo perder por um gol de diferença para se classificar, o Palmeiras tem obrigação de jogar com garra, vontade e obsessão. Ai sim ela pode aparecer.
Obsessão por querer ganhar, por querer ficar com a bola, por ganhar a dividida, por molhar a camisa, por cabecear primeiro, por antecipar a jogada, por driblar, por fazer o gol, por vencer… por ser e querer estar no Palmeiras.