Acordar feliz na quarta (ou quinta), ficar ansioso, contar os minutos… nada disso. Não mais. Vem sendo um martírio assistir aos jogos. Os olhos, acostumados com o famoso “DNA Ofensivo”, choram. Perdi o tesão de ver o Santos jogar em 2017 e a culpa é totalmente de vocês jogadores.

No começo do ano a empolgação era grande, o time que era tido como “melhor 11” do Brasil ganhava reforços para ter o tão sonhado elenco. Com o Paulistão começando mais tarde e sendo mais curto e a Libertadores dividida no calendário do ano todo, Dorival Jr teve tempo de sobra para treinar a equipe.

Os discursos estavam afiados: “Santos está preparado para ganhar um título grande”, dizia o treinador, “a torcida vai gritar é campeão esse ano ainda”, prometia um jogador… Logo na primeira partida uma goleada sobre o Linense que encheu os olhos do torcedor. Mas foi só: o futebol sumiu.

Os reforços estrearam, os contundidos retornaram, novos jogadores contraíram lesões e já voltaram a campo, mas do futebol de 2016 nem sombra. Derrotas dentro da Vila Belmiro. Vitórias magras, as vezes contando com a sorte, sobre adversários fracos. Os outros dois jogos mais convincentes do time no campeonato foram com os reservas em campo: 4 a 1 sobre o São Bernardo e 3 a 1 em cima do Novorizontino.

As principais referências do time também sumiram: Ricardo Oliveira mal é notado em campo, Victor Ferraz fez um ou dois jogos bons no ano todo, Lucas Lima faz o mínimo do mínimo e mesmo assim ainda é exaltado por alguns, Zeca está mais preocupado em peitar adversário do que em jogar bola, Vitor Bueno segue a maioria e também oscila…

Simplesmente perdi a confiança nos jogadores, no time, no técnico… hoje o time enfrenta o adversário mais frágil da Copa do Brasil, o Paysandu, e sinceramente: não sei se vence. Já cansei de criar expectativas de que “esse é o jogo para reencontrar o futebol”…

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