Enfrentar o Boca Juniors logo de cara é um duro golpe para muitos palestrinos. Mas o reencontro tem que ser visto como uma oportunidade boa e única: a “vingança” contra Ubaldo Aquino e Epifánio González.

Por dois anos seguidos, em 2000 e 2001, os árbitros paraguaios literamente ferraram a vida do Palmeiras. Aquino impediu o bi da Libertadores e Epifánio garfou o alviverde em um mata mata. São causos passados, é claro. Mas precisam servir de combustível para que o verde mostre sua força na primeira fase da competição.

Dá até raiva lembrar daqueles jogos. Na primeira vez tínhamos um timaço. Podíamos ter levantado o caneco da Liberta pelo segundo ano consecutivo. Já na segunda, com uma equipe mais modesta, a raça podia ter nos levado à decisão.

Quis o destino, ou melhor, os juízes que isso não ocorresse. Só que a hora de mudar isso tudo é agora.

O Palmeiras monta um time para não tremer na hora de jogar na Bombonera. E isso precisa ser assimilado pela torcida por meio de confiança.

Dá para ganhar. Temos time para ganhar. E precisamos vencer.

Passamos vergonha nas duas últimas Libertadores. Pegar o Boca é a melhor maneira de dar a volta por cima.

Não é hora de temer e nem tremer, é momento de ser verde, pois o verde nunca nos decepciona.

Quando o Palmeiras resolve jogar, ninguém é capaz de impedir. E é nas adversidades que a verdadeira força do verde se aflora.

Foi assim este ano diante do Peñarol. Viramos jogos “impossíveis” devido à confiança do palestrino e pela garra dentro de campo.

Garra essa que foi deixada para trás na hora H, assim como a confiança do torcedor que deu lugar à desconfiança em momento impróprio. Isso não pode voltar a ocorrer.

Eu queria enfrentar o Boca logo de cara e tenho certeza que nenhum Ubaldo ou Epifánio vai atrapalhar o Palmeiras a vencer na bola.

Na bola eles jamais teriam nos derrotado.

Não vai ser agora que eles vão conseguir.

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