Mais um ano começa e o torcedor Corintiano olha para o campo e coça a cabeça. O time campeão “sem querer” em 2017 está prestes a trilhar o mesmo caminho em 2018.
Reforços modestos, jogadores vistos com desconfiança e um sistema tático compacto e bem aplicado. Essa foi a receita que deu certo, mas até quando o bom e barato, o discurso da quarta força, do contra tudo e contra todos vai funcionar?
Isso porque hoje o Corinthians anunciou o retorno do atacante Emerson Sheik, um jogador de 39 anos que vem de uma passagem fraca pela Ponte Preta. Apesar de ser ídolo a contratação foi vista com desconfiança por muitos torcedores, assim como o de Gilberto possível reforço para o ataque.
Será que a diretoria quer repetir o que fez com Jô no ano passado? Será que quer transformar Kazim, um jogador limitado, em um novo Romero?
São questões que muitos corintianos, não parecem estar preocupados, e batem no peito e dizem: “Não precisamos de dinheiro, AQUI É CORINTHIANS!”, numa clara provocação ao rival que gastou muito na temporada passada e não ganhou nada.
Embora o sistema tático seja o mesmo da temporada passada, e o time titular ter jogado bem na Flórida Cup, acho difícil o raio cair outra vez no mesmo lugar.
Afinal os titulares são bons, mas o banco está muito abaixo. Com uma temporada com Libertadores, Copa do Brasil, Paulista e Brasileirão, acho difícil o Corinthians manter o regularidade, já foi difícil manter em 38 rodadas do brasileiro de 2017, agora imagine um time com Jadson, Danilo, Sheik e Henrique jogar bem em mais de 70 jogos no ano.
Esperamos que o torcedor e a diretoria tenham paciência com Carille, afinal ele não tem culpa das dificuldades financeiras que o clube tem em arrumar patrocínio, pagar o estádio e vender os famosos “Namings rights”.
Enquanto essas questões não forem solucionadas, o Corinthians será Romero e mais dez.