Pode parecer coincidência ou até mesmo roteiro de filme, mas na mesma baliza em que Danilo se tornou o herói da Sul-Americana no ano passado, Túlio de Melo marcou o gol mais importante da Chapecoense deste ano. Tento esse que colocou a Chape na Libertadores de 2018.

A ida do verdão de Santa Catarina para o maior torneio da América do Sul parecia impossível.

Há poucas rodadas a equipe comemorava a permanência na Série A.

Há menos de uma semana lamentava um ano da morte de seu histórico time.

Há um dia a Chapecoense voltou a ser iluminada.

Ver a alegria de elenco, diretoria e, principalmente, torcida não tem preço. Assim como nada paga presenciar Jackson Follmann, Neto e Alan Ruschel emocionados depois da classificação.

A narração do também sobrevivente Rafael Henzel é de fazer chorar, da mesma forma que o já tradicional “Vamo, vamo Chape!” no vestiário traz uma mescla de lágrimas e sorrisos.

A Chape mostrou mais uma vez que não é apenas um simples time: é a prova de que o impossível não existe para o esporte chamado futebol.

Cogitaram fazer com que a equipe tivesse o direito de não ser rebaixada caso ficasse no Z4. O clube não quis, preferiu se reconstruir e merecer ficar na elite do futebol.

Não só conseguiu permanecer na primeira divisão como alcançou a vaga na Libertadores nos últimos segundos da sua partida de despedida na temporada.

É sorte? É predestinação? É competência?

É tudo isso!

É Chapecoense, a junção de todos os possíveis elementos sobrenaturais que fazem parte do futebol.

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