Por Éder Traskini

“Não se fazem mais jogadores como antigamente”. Você concorda com essa frase? Depois de divulgada a seleção do Campeonato Brasileiro Serie A 2016, o Linha Esportiva foi buscar os melhores vovôs do ano! E olha, com essa seleção, dava pra chegar longe viu… O único critério: ter pelo menos 35 anos. Vamos aos nomes:

Goleiros: Fernando Prass, Jailson e Magrão (ou Fábio)

É a posição mais fácil de escolher (juntamente com o ataque, vamos chegar lá). O guarda-redes desde sempre teve uma carreira mais longa. Fernando Prass, aos 38 anos, chegou pela primeira vez a Seleção. Com o infortúnio da lesão, outro vovô surgiu: Jailson, eleito inclusive melhor goleiro do campeonato. Magrão, do Sport, é ídolo, enquanto Fábio teve o ano atrapalhado por lesões.

Laterais: Léo Moura, Zé Roberto e Ceará
Naturalmente, a posição de lateral seria a mais complicada devido ao vigor físico exigido. Apesar disso, Zé Roberto, aos 42 anos, foi eleito o melhor da posição. Realmente um ponto fora da curva. O dono da lateral direita da nossa seleção é Léo Moura, que fez um campeonato razoável pelo Santa Cruz.

Zagueiros: Leonardo Silva, Durval, Edu Dracena, Juan.
Nesse ponto da carreira as lesões são mais comuns e atrapalharam nossos xerifes ao longo da temporada. Nada que os tirasse da nossa seleção. Leonardo Silva, aos 37, e Durval aos 36, saem jogando. Edu Dracena, que voltou a fazer um ano bom no Palmeiras de Cuca, e Juan, que vinha muito bem mas perdeu a posição por conta de lesão no Flamengo, são reservas de luxo.

Volantes: Renato, Lucho Gonzalez
Um joga de terno, o outro fala castellano e foi definido como “animal competitivo” por seu atual técnico. Renato, aos 37, atuou em todas as 38 rodadas: nenhuma lesão nem suspensão. Lucho tomou conta da posição e esteve em campo em todas as partidas desde que chegou ao Furacão.

Meias: Elano, Cléber Santana, Danilo (menção honrosa: Nenê)
Na organização de jogadas da nossa seleção temos o agora auxiliar técnico do Santos, Elano. Poderíamos ter também Cléber Santana, um dos capitães da Chapecoense antes do trágico acidente que vitimou a equipe. Danilo, do Corinthians, seria então a opção – apesar de estar sendo mais utilizado como atacante. As grandes ausências na lista são Nenê, do Vasco, que disputou a serie B, mas retorna a elite em 2017, e Douglas, do Grêmio, que faz 35 no início do ano que vem, portanto ainda não tem idade para entrar na Seleção de Bengala.

Atacantes: Grafite, Ricardo Oliveira, Alecssandro, Magno Alves, Bruno Rangel
Aí sim, podemos usar e abusar do “não se fazem mais CENTROAVANTES como antigamente”. Ricardo Oliveira atuou 20 partidas neste campeonato e deixou sua marca 11 vezes. Grafite atuou mais e fez 13 pelo rebaixado Santa Cruz. Os dois formam nossa dupla titular matadora. Alecssandro, o Alecgol, Magno Alves, aos 40 anos, e Bruno Rangel, maior artilheiro da história da Chapecoense, são outros vovôs com faro de gol de sobra.

Escalação:
Fernando Prass
Léo Moura
Durval
Leonardo Silva
Zé Roberto
Renato
Lucho González
Elano
Cléber Santana
Ricardo Oliveira
Grafite

Média de idade: 37 anos

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