Começo de 2012 e Diego “Cholo” Simeone assume o Atlético de Madrid, time do qual foi ídolo como jogador. Assumindo na metade da temporada o argentino deixou a equipe mais “guerreira” e logo na primeira temporada veio o título da Europa League.

Vieram títulos de Supercopa, Copa do Rei, Campeonato Espanhol e dois vice-campeonatos da Liga dos Campeões.

Mais do que as conquistas, Simeone deu aos colchoneros um estilo de jogo aguerrido, um time que se fechava com duas linhas de quatro e brigava por cada bola. Em uma especie de antologia ao tiqui e taca do Barcelona de Guardiola. Cholo conquistou muitos fãs.

Mas depois do segundo vice-campeonato da Champions o Atlético parece ter perdido um pouco do brilho, na temporada passada apesar do terceiro lugar no espanhol e das semifinais do europeu. A equipe atropelado nos confrontos contra o Real Madrid, e deixou muitas dúvidas na capital.

Como se não pudesse piorar o time ainda sofreu uma punição da UEFA e não pôde contratar ninguém nesse verão.

E parece que a renovação nunca foi tão necessária. Na atual temporada o Atlético mostra uma tremenda falta de criatividade. Na Liga dos Campeões está praticamente eliminada da fase de grupos após empatar dois jogos contra o Qarabag do Azerbaidjão.

Sinceramente acho que os colchoneros precisam de uma mudança ou de comando ou de elenco, o time agora tem um estádio moderna e não combina com essa mentalidade “guerreira”.

Mas a diretoria pensa diferente e anunciou a contratação de Diego Costa e assim voltamos ao questionamento: do que adiantar querer “brigar” se as outras equipes querem jogar bola?

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