Eu estou com muito nojo do futebol na noite de hoje. Eu estou com vontade de largar minha paixão pelo esporte. Eu estou Alecsandro que está assistindo o final de sua carreira chegar através das mãos e mentes desgraçadas e maldosas do Superior Tribunal de Injustiça Desportiva. De bandidos. De crápulas.

O centroavante de inúmeras agremiações brasileiras, um dos maiores artilheiros da história do campeonato nacional, um cara do bem, um cidadão que sempre se impôs no meio calado do futebol. Uma pessoa que carrega consigo a fama de boa gente! E que agora carrega a marca da injustiça.

Por uso de um remédio contra a calvície, Alecgol está suspenso do futebol por 2 anos. Dois anos. 730 dias. Uma eternidade com final. Nesse caso, o final da carreira vitoriosa e honesta de Alec, imposta pela desonestidade dos homens de terno. Esses imundos. Para eles, uso de cocaína merece suspensão de dois anos. A falta de cabelo, também. Talvez a ilicitude esteja nas linhas podres que escrevem os cidadãos.

Eu, nesse desabafo, não sou só um jornalista que assina seus textos e palavras, mas sou um cidadão indignado com a podridão da “justiça esportiva”. Um reflexo da justiça comum, da sociedade como um todo. Paladinos da sem vergonhice. E custo a acreditar que pessoas assim consigam deitar no travesseiro tendo na lembrança a imagem de um homem de 35 anos aos prantos por conta da decisão catedraticamente babaca que tiveram. Vão pro inferno!

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