A primeira semana de Wimbledon

Chega a seu final nesse domingo, a primeira sequência de 6 dias de torneio, em Londres. Ou pelo menos, deveriam ser os seis dias de jogos. A grande questão é que o torneio de grama mais importante do mundo está vivendo uma edição um tanto quanto maluca, improvável e um tanto divertida. Na terra da Rainha que resolveu viver sozinha na Europa, um torneio à altura.

Pra começo de conversa, precisamos te contar que tradicionalmente, o sétimo dia de Wimbledon foi reservado ao descanso, o domingo de folga dos jogadores, o momento em que os torcedor que estão na cidade para o torneio poderem conhecer mais os charmes Londrinos. Em 2016, está sendo de outra forma. Jogos, jogos e chuva.

Sim, a chuva impediu que o domingo fosse de folga. A semana toda foi acompanhada por momentos de maus tempos, jogos atrasados e adiados, por isso, foi necessária a utilização da data para o cumprimento desses eventos que foram interpelados. Uma tradição que acabou de deixada de lado. Mas que também trouxe movimentos históricos para o torneio.

Novac Djokovic, o tenista número do mundo, que estava invicto há 2 anos na grama, há 3 Grand Slams consecutivos, há um absurdo de tempo sem ser eliminado na 3ª fase de um torneio, 7 anos. Estava. Sam Querrey, americano de 28 anos e 17ª posição do ranking como melhor marca, fez mágica, fez chover para cima de Djoko e o eliminou. Em 4 sets, paralisação dupla por conta do mau tempo e muita vontade, Sam tirou do páreo o grande favorito ao caneco.

Sem Novac, espaço aberto para seu maior algoz atual, Andy Murray, voltar a vencer o torneio que acontece no país natal dele, após 2 anos. Roger Federer, sempre candidato, também estará no páreo. Mas em um Wimbledon tão maluco, tão diferente, quaisquer prognóstico que façamos, é risco. A grande verdade é que está sendo muito legal de se assistir.

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