Não, essa final de Campeonato Paulista não veio por meio de planejamento. Muitas vezes alguns resultados causam cegueira em quem quer a ter, o Gocil/Bauru Basquete chega a sua terceira final de paulista nas ultimas quatro edições por mérito de seus jogadores que individualmente fazem a diferença.
Quem dos concorrentes tem jogadores como Hettsheimeir, Alex, Jefferson e Leo Meindl dentro do Campeonato Paulista? Quem dos concorrentes pode contar com a experiência de Valtinho e Shilton? Quem dos concorrentes pode buscar em meio a um campeonato uma adição de qualidade como foi Roy Booker? Quem dos concorrentes tem garotos de qualidade como Stefano, Gui Santos, Leo Eltink, Jau e Maicão? Certamente poucos. O time é de chegada e naturalmente irá crescer nesses momentos decisivos.

O adversário da final será a equipe de Mogi das Cruzes, a final das finais, a final que todos queriam ver desde o ano passado e que por fatores extra quadra não foi realizada. Todos esperam essa final, pois ela vai além da quadra de jogo.

Pra alguns, se trata de uma redenção profissional, já pra outros se trata do extermínio de uma vez por todas do fantasma que ainda paira pela sem limites desde o desligamento do técnico Jorge Guerra um ano atrás, inclusive, Guerrinha deu outro tom a Mogi.

O time do alto-tietê é muito mais consistente que os times das temporadas anteriores com a força nos arremessos de 3 pontos, mas com referências no jogo interno, também, a chegada de Caio Torres trás essa referência de jogo interno que Mogi nunca teve, um jogador que tem um excelente trabalho de pernas e é muito difícil de ser contido embaixo da cesta, na outra mão é um jogador mais lento que Hettsheimeir e dificilmente conseguirá conter os arremessos de 3 pontos do camisa 30 do Dragão, sem contar o fato de ser uma arma a ser aproveitada na defesa, no jogo de “pick and roll”.
Outro fato tático importante a ser destacado é o fato de Mogi jogar a maior parte do tempo com Tyrone na posição 4, o que configura um sistema de jogo com 4 jogadores abertos, Bauru tem uma outra característica e terá que se moldar a esse jogo de mais velocidade, imposição física e em alguns momentos até jogo de 1×1 de Mogi, tudo isso somado ao fato de ser uma série melhor de 3 jogos. Outra dinâmica, outras preocupações, baixíssima margem de erro.

As datas e horários dos jogos já estão definidos:
22/10/2016 – Gocil/Bauru Basquete x Mogi das Cruzes/Helbor – 18:30h – Ginásio Panela de Pressão
27/10/2016 – Mogi das Cruzes/Helbor x Gocil/Bauru Basquete – 20h – Ginásio Professor Hugo Ramos
*29/10/2016 – Mogi das Cruzes/Helbor x Gocil/Bauru Bsquete – 14:15 – Ginásio Professor Hugo Ramos

*se necessário

Pra encerrar gostaria de valorizar a série feita por Franca, vendeu muito caro essa vaga Bauruense para a final do campeonato e o trabalho tem sido muito bem feito por lá, serve de exemplo no quesito de valorização da marca.

O jogo de basquete se tornou um verdadeiro EVENTO e o reflexo disso podemos notar na arquibancada, Pedrocão completamente lotado e o principal: perspectivas positivas para o futuro, tudo isso em meio a crise econômica que vivemos em nosso país. Que tal o Bauru Basquete começar a se preocupar com as pequenas receitas também?

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