Não, não há nenhum Christian Grey (penso eu) entre os treinadores brasileiros, mas a mesma juventude do ousado personagem que tem fascinado muitas mulheres, até então, ‘das antigas’, atrai também os recatados dirigentes dos clubes do Brasil, que até então só apostavam suas fichas nos belos figurões já consagrados fora do seu lar.

Entre os quatro grandes de São Paulo, só o São Paulo mantém a linha conservadora de Dorival Jr. Corinthians, Palmeiras e Santos abriram a mente e apostaram na juventude.

Carille, nem mais tão jovem assim como treinador, já garantiu seu lugar com dois títulos como cartão de visita. Jair e Roger têm tudo para se consolidarem como os grandes treinadores que mostram ser há algum tempo. Basta tempo para os meninos trabalharem.

No Rio, Vasco e Botafogo deixaram os velhos modos de lado há algum tempo. Zé Ricardo tem feito ótimo trabalho em São Januário, principalmente pelos jogos da primeira fase da Libertadores. O Botafogo gosta do estilo moderninho desde a época de Ventura e agora evidencia a aposta com a chegada do Alberto ‘Clark Kent’ Valentim.

A dupla Fla-Flu ainda prefere o jeitão conservador de ser de Carpegiani e Abelão, respectivamente. Vamos ver até quando.

A ainda chamada aposta em novos nomes tem que ser atitude cada vez mais utilizada pelos times brasileiros. É preciso abrir a mente e ver que o futebol mudou pelo mundo e só vai mudar aqui no Brasil quando novos nomes, com novas ideias, com estudo e com vontade de mostrar trabalho surgirem.

Ficar sempre querendo insistir nos antigos é um atraso não só para o futebol, mas para todo e qualquer assunto. Até porque, se só o antigo fosse bom, todo mundo usaria, até hoje, o celular que só tem o jogo da cobrinha.

E nenhuma bela, recatada e do lar se interessaria em ver os filmes de Grey.

Comentários

comentário