Assim como os antigos farrapos na Guerra da Cisplatina, o Grêmio levará seu exercito, antes desacreditado, para a maior de todas as batalhas, a Libertadores.

Que todas as barricadas estejam nas mãos de Marcelo Grohe e que nada passe por sua fronteira. Que o espírito de Bento Gonçalves encarne em Pedro Geromel para liderar o Grêmio ao tri-campeonato.

Hoje a Arena será palco, assim como os pampas foram trincheiras, palco para uma batalha entre Brasil e Argentina. Mas hoje não ouviremos canhões nem baionetas, ouviremos o canto de uma torcida que aprendeu a trocar a violência pela classe de Ramiro e Arthur.

Evocando a alma de De Léon, Dinho, Danrlei e outros tantos guerreiros que defenderam a camisa tricolor, o imortal mostrará que não importa o que a imprensa diga, não importa o que os secadores queiram, a alma copeira de quem já defendeu as fronteiras estará na cancha.

Pois quem peleia não está morto, mas não com espadas ou armas e sim com a genialidade de Luan e com Barrios, o Giuseppe Garibaldi, que veio de outro país para mostrar o caminho da guerra.

Hoje torcedor, o imortal mostrará mais uma vez que o sacrifício de Galatto em 2005 não foi em vão e o Grêmio mostrará mais uma vez que tem a cara de um Libertador da América.

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